Todo mundo sabe o que é cozinhar em banho Maria, aquela coisa que demora séculos pra deixar o alimento pronto, mas o termo “cozinhar em banho maria” também tem outra conotação...
Estive pensando a respeito de muitos (e muitos são muitos mesmo) conhecidos meus que têm o péssimo hábito de “cozinhar” pessoas em banho Maria, que é quando você sabe de alguém que está afim de você, mas por algum motivo você não quer nada com essa pessoa, ou está dividido entre coisas e/ou pessoas, mas mesmo assim não dispensa, não é sincero e o pior, ainda tem o péssimo hábito de alimentar esperanças, tudo isso porque não quer perder seu admirador, afinal seu ego fica em altas, não quer perder a chance de dizer: posso escolher... Assim conheço muitos e sinceramente, não existem coisas tão baixas e mesquinhas quanto essa atitude.
Agora um detalhe muito importante, nenhum, NENHUM, mesquinho tem final feliz, seu tempo de glória dura exatamente o tempo do outro se tocar, ou achar alguém muito melhor, que o valorize, que mostre que ela é alguém importante também, aí é que vem a parte mais curiosa, todos os casos dos quais tenho conhecimento, a pessoa que antes era “cozinhada”, dá uma volta em grande estilo, elas simplesmente vêem todo o panorama e dá uma dispensada linda no “cozinheiro”, ou encontram os amores da vida delas, a tampa de sua panela, o botão de sua camisa, a metade da laranja, a estrela do seu céu... Tá parei... Hoje são pessoas casadas, namoradas, beijantes ou apenas curtintes (essas palavras não existem) e os “cozinheiros” continuam sozinhos, sem graça, viram alvos de comentários, ou pegam algum bagaço que alguém já não quer mais (lamento, mas é fato), ou mesmo se tornam vilões das histórias, aproveitadores, imbecis, fúteis e coisas piores...
Se você está no meio dos que são assim, cuidado, você corre um sério risco de ficar só, chupando dedo e olhando de lado pra felicidade alheia, ou comparado seu (a) atual e comparando com o (a) “ex”, então cuidado, por que como me disse uma amiga e está certíssima: a fila anda...
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